sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Educação Corporativa: estamos engatinhando na Educação Física

Cena 1: início de agosto; curso de especialização financiado por uma escola; desistência de alguns professores. Cena 2: meados de setembro; entrevista com um coordenador de desenvolvimento de pessoas de uma rede de academias de São Paulo sobre desenvolvimento profissional; para o PIBIC de uma orientanda. Cena 3: hoje, palestra de uma coordenadora da área de educação e tecnologia de uma ONG; política de capacitação de professores com uso das TIC’s.

As cenas descritas acima poderiam compor o roteiro de um filme que, embora aparentemente desconectadas, nos levariam a compreender a importância e o significado de uma política de Educação Corporativa, isto é, de uma política de capacitação profissional planejada e atrelada à estratégia de sustentabilidade de uma instituição e ao seu negócio.

No mundo corporativo, notadamente nas empresas globais e globalizadas, é condição de sobrevivência e competitividade que seus colaboradores estejam sempre ampliando suas competências para garantir inovação e qualidade dos produtos e dos serviços oferecidos. Na Educação Física e para alguns profissionais e gestores essa percepção ainda não é paradigmática. As instituições, com honrosas exceções, aceitam que seus colaboradores não estejam em constante aprendizado e, tão pouco, oferecem oportunidades!

Precisamos urgentemente promover uma mudança de mentalidade, sob pena de comprometermos nossa empregabilidade e, sobretudo, nossa prosperidade.

Se nosso filme estivesse em exibição, poderíamos especular:
a) Como os pais reagiriam ao saber que o professor de seu filho abandonou um curso de especialização?
b) Qual o perfil de profissional que se sentiria atraído por trabalhar em uma instituição que possui uma política estratégica de aprimoramento das competências?
c) Que secretário municipal de educação não gostaria de fazer uma parceria com uma ONG que tem kwon-how na capacitação de professores?

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