sexta-feira, 15 de julho de 2011

Reuniões de Trabalho: vale a regra dos 2 p’s - planejamento e pontualidade

Manhã ensolarada, temperatura agradável e lá vou eu para mais uma reunião de trabalho. Ossos do ofício. Sei que elas, as reuniões, são necessárias para alinhar o trabalho da equipe, para comprometer os colaboradores na execução das tarefas etc e tal, mas como transformá-las, de fato, em um momento produtivo?
Independentemente do tipo de reunião – informativa, persuasiva, consultiva ou deliberativa – ela precisa ser planejada e isso significa que é preciso definir
a) os objetivos da reunião;
b) a pauta;
c) os membros a serem convidados e/ou convocados;
d) o responsável pelo convite e/ou convocação;
e) o tempo de duração;
f) o local;
g) o mediador das discussões que, inclusive, poderá controlar a pauta e o tempo.

Outra coisa: em respeito ao tempo das pessoas (e eu já afirmei isso anteriormente), as reuniões devem e precisam começar no horário marcado. Pontualidade é sinônimo de respeito, de elegância e de competência gerencial.
Ps: escrevi essas linhas enquanto aguardava o começo de uma reunião que atrasou 40 minutos. Ninguém merece!

Ps2: Concordo plenamente com Max Gehringer

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Capacitação Profissional: condição indispensável para a excelência dos serviços

Férias. E lá vou eu para o aeroporto sabendo que minha viagem depende do trabalho e da competência de inúmeros profissionais. Preparo-me para as inevitáveis filas e atrasos. A demanda pelos serviços aeroportuários é grande e a paciência dos passageiros deve ser também. Mas adoro viajar, então... “borá lá”, como dizem os baianos.

Entre uma coisa e outra, não pude deixar de observar a quantidade de jovens que estão a frente dos serviços prestados pelas companhias aéreas e, embora, atenciosos e solícitos, estão pouco a vontade e mal preparados para realizar suas funções. Como a demanda aumentou e o tempo de treinamento dos profissionais diminuiu, a qualidade dos serviços prestados é duvidosa.

Daí a importância de saber que a capacitação profissional é condição indispensável para a excelência dos serviços. Atenção, boa vontade, educação são pré-requisitos comportamentais para qualquer profissional que se dispõe a trabalhar com gente. Mas isso não basta: é preciso saber resolver problemas e encontrar soluções com autonomia, eficiência e eficácia.

Uma instituição, se quer competir no mercado, precisa ter uma equipe competente de profissionais e para isso possuir uma política de capacitação profissional permanente. Cabe ao profissional aproveitar as oportunidades de aprimoramento e também criá-las.

Ps: vale reler: Universidade Corporativa em Educação Física: gestão de pessoas e do conhecimento I e Universidade Corporativa em Educação Física: gestão de pessoas e do conhecimento II

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Comportamento Profissional: desempenhar o papel de vítima é permanecer coadjuvante

Em outra ocasião, comentei sobre pessoas mal educadas com as quais temos (ou melhor, não temos) que conviver no ambiente de trabalho. Nem com elas nem com aquelas que não se responsabilizam por nada e culpam os outros pelas coisas que acontecem.

Refiro-me a isso porque estou vivendo uma nova experiência familiar: minha sobrinha, que é bacanérrima, inteligente e linda, “adolesceu” e o turbilhão hormonal tem causado variações abruptas de comportamento, inclusive o de não se responsabilizar e de culpar os outros.

Na vida familiar, e na condição de tia, confesso que tenho achado graça e me divertido enquanto meu irmão e minha cunhada estão no limite da paciência. No entanto, no ambiente de trabalho tal comportamento pode ser sintoma de que o profissional precisa urgentemente rever seus objetivos e escolhas.

Vamos fazer um teste: coloque 1 para “não” e 5 para “sim”.

Você
a) Tem dificuldade em admitir erros e fracassos ( )
b) Eximi-se e responsabiliza os outros pelos insucessos ( )
c) Identifica a empresa, seus pares, seus subordinados e/ou seus superiores como algozes ( )
d) Já virou refém de suas próprias justificativas ( )
e) Sente-se bem no papel de vítima ( )

Se a soma deu 5 há duas conclusões possíveis: você tem clareza das suas responsabilidades e pleno domínio da sua carreira ou seu autoconhecimento é zero e neste caso peça ajuda de alguém e refaça o teste.

Se a soma deu mais que 5 isso não significa que você está ganhando de goleada. Pelo contrário, está fazendo gol contra. Contra você e contra sua carreira.

Ps: sobre a atual realidade familiar, minha mãe, no alto de sua experiência e sabedoria, sentenciou: “adolescência passa e vocês vão sobreviver. Eu sobrevivi à adolescência de vocês!”