sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Desenvolvimento Profissional: estabelecer metas é uma boa estratégia

Início de semestre. Hora de planejar como serão os próximos meses de trabalho e como aproveitaremos o tempo que ganhamos. Por isso, no primeiro dia de aula, desafiei meus alunos a estabelecerem as metas que desejam concretizar até o final de ano. Entre um “nossa, como é difícil”, “mano, vou fazer isso”, “xi, não sei por onde começar”, meus alunos foram aprendendo a se comprometer com eles mesmos.

Aproveitando que são jovens universitários sugeri que as metas focassem três categorias: ensino, pesquisa e extensão. Desta forma, eles deveriam definir o que gostariam de aprender (ensino), o que gostariam de descobrir (pesquisa) e o que gostariam de compartilhar (extensão).

Depois disto dei algumas dicas para o estabelecimento de metas:

a) Defina metas possíveis: elas não podem ser enormes, inalcançáveis. Isso só paralisa e assusta;
b) Defina poucas metas: não precisamos conquistar o mundo de uma só vez. Aos poucos é mais saboroso, além de nos fortalecer;
c) Defina prazos: elas precisam ter dia e hora para se concretizar. Assim economizamos energia.
d) Selecione os parceiros: saber quem pode nos ajudar a concretizar nossas metas é estratégico. Ninguém faz nada sozinho;
e) Acredite em você: as metas estão relacionadas com nossos sonhos e para alcançá-los precisamos estar convictos do nosso poder e de nossa força.

Para concluir essa tarefa, comentei com meus alunos sobre uma frase que ouvi do narrador do último filme do W. Allen (Meia noite em Paris): “... só temos uma vida para viver – a nossa”.

Alguém discorda?