Pois
é, e eu que pensei que iria comentar sobre o grande vencedor do Oscar 2012 e
fazer uma analogia sobre carreira profissional, fui atropelada pelo episódio
ocorrido na 8ª rodada do 2º turno da Superliga de Voleibol Masculino.
Imaginem só. Ginásio lotado para ver um clássico mineiro: de um lado da quadra Vivo/Minas e de outro Sada/Cruzeiro e na arquibancada alguém gritando Fora macaco. Volta para o zoológico. Esse insulto racista foi dirigido ao oposto do Sada/Cruzeiro ao longo da partida.
Em
outro post, defendi que a Educação
Física também tem o papel de formar o torcedor e estou convencida de que, sob
essa ótica, estamos falhando. Naquela ocasião, foram os torcedores do
Sada/Cruzeiro que, com expressões homofóbicas, constrangeram um atleta do Volei
Futuro.
Não
deixa de ser irônico observar que, os mesmos dirigentes que, naquela ocasião,
minimizaram o ocorrido, agora estão indignados e exigindo punição. Naquela
ocasião, alegaram que insultar atleta faz parte do esporte e não gostaram da
multa que tiveram que pagar.
Sob
esse aspecto é preciso reconhecer: estamos
falhando, inclusive, na formação de gestores esportivos.
Ps:
próxima semana comento sobre o filme que levou tudo no Oscar, O Artista.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirÉ, isto mesmo, Rita. Fatos como esses não podem mais acontecer. Está mais do que na hora de a Educação Física e seus professores perceberem que a tal formação do cidadão passa pelo respeito às diferenças, inclusive, no campo esportivo. Chega dessa história de que, dentro do campo, vale tudo para alcançar a vitória.
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