sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

TIC’s na Escola: espaço para a inovação e criação I

Amanhã terei um compromisso profissional que adoro, pois ministrarei uma palestra em um evento promovido para professores da educação básica. Essa é uma oportunidade especial para, com colegas de profissão, aprender e compartilhar conhecimentos e experiências. Escolhi um tema atual e que costuma provocar discussões acaloradas: os limites, as oportunidades e os desafios do uso das TIC’s na escola.

Considerando que a tecnologia é a expressão da inteligência humana que se traduz em equipamentos, instrumentos, ferramentas, recursos, produtos e processos para que possamos viver e nos comunicar, quando a dominamos ela se torna invisível. Por exemplo: minha geração nem percebe quando sobe em uma escada rolante; minha avó ficou paralisada diante de uma quando a viu pela primeira vez (e só utilizou-a de mãos dadas com seus netos). Outro exemplo? Com seus celulares, nossos alunos tiram foto, fazem filmes, mandam mensagens e acessam a internet; na minha adolescência o telefone ficava na sala de visita e era usado para conversar ou trocar notícias.

Se não bastassem esses “monstrengos tecnológicos” (computador, celular, ipod, ipad, notebook, etc e tal) ainda existem, no mundo mágico da Internet e da Web 2.0, o you tube, facebook, orkut, second life, blogs, twitter, wikipédia, google, chat, fóruns, mensseger, podcast, ambientes virtuais de aprendizagem e sabe lá mais o que. Ah, me esqueci de um recurso que (infelizmente) é imbatível: ctrl+c/ctrl+v ou “copia e cola”.

É certo que vivemos em um momento muito especial no qual a acessibilidade e interatividade estão impactando sensivelmente a educação e a forma como aprendemos e como nos relacionamos com o conhecimento. Ora, qual é o papel da escola (gestores e professores) diante desta realidade? Assistir, ignorar, deixar como está para ver como é que fica ou assumir usa responsabilidade?

Toda escola tem um Projeto Político Pedagógico (PPP) e nele está escrito que, ao longo do processo ensino-aprendizagem, os alunos devem vivenciar experiências que desenvolvam a autonomia, a criticidade e a independência. Mas usando o “copia e cola” o aluno fica preso à condição de reprodutor.

Se de fato os gestores e professores acreditam no que está escrito nos PPP’s de suas respectivas escolas e tem como meta que seus alunos desenvolvam a competência da autoria, então eles podem contar com uma aliada poderosíssima: as Tecnologias de Informação e Comunicação e transformá-las em Tecnologias para a Inovação e Criação.
Ps2: Os slides estão publicados.

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