Pois é, para comemorar o centenário de fundação do glorioso timão não faltou show do rei, queima de fogos, projeto de estágio próprio. E os fiéis torcedores ficaram sem! Sem título, sem taça, sem nada. Coisas da vida.
Embora não acompanhe fanaticamente meu time de coração lembrei-me que, outro dia, com a anuência do presidente do clube, o técnico aceitou o convite do presidente da CBF para ocupar o cargo de técnico da seleção e deixou o time no meio do campeonato.
O mundo do futebol brasileiro é mesmo diferente, pois ousaria dizer que no mundo corporativo isso não aconteceria. Um profissional estratégico, com a permissão do presidente da empresa, aceitar o convite do presidente de outra empresa e sair durante o ano fiscal? Não sei, não.
Mas é uma oportunidade única, quem não sonha em ser o técnico da seleção? Pois é, o técnico campeão do Campeonato Brasileiro de 2010 também sonhou, mas resolveu ficar.
Não é nada fácil assumir a liderança verdadeira, pois é preciso abrir mão das expectativas pessoais e imediatas e comprometer-se com o projeto, com as metas e honrar o contrato acordado.
Domingo passado, ao invés de cantarmos “Salve o Corinthians, campeão dos campeões, eternamente dentro dos nossos corações...” tivemos que ouvir “Sou tricolor de coração. Sou do clube tantas vezes campeão. Fascina pela sua disciplina, eu tenho amor ao tricolor”.
Pois é!
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