Ao longo desta semana e em função das minhas responsabilidades profissionais participei de várias reuniões. Acredito, sinceramente, que elas são inevitáveis e necessárias, mas nem por isso, elas podem ser mal planejadas ou mal conduzidas.
Reuniões que começam “lá pelas 11”, que não tem hora definida para acabar e que não tem uma pauta de discussão... vamos combinar... é desperdício de tempo e um desrespeito gigantesco com os membros da equipe. Aliás, isso significa, também, que teremos que trabalhar mais horas para que as tarefas não se acumulem.
Tempo é um bem precioso e todos nós, independentemente do time pelo qual torcemos, ganhamos, diariamente, 24 horas para usar. Durante esse período podemos trabalhar, descansar, papear, namorar, dormir, fazer compras, comer, escrever, ler. O duro é quando temos que participar de reuniões sem foco.
Virou rotina afirmarmos que estamos trabalhando muito e que não temos tempo para a família e para o lazer. Também pudera, em nome de uma liderança “democrática”, todos precisam opinar sobre tudo! Vamos combinar (de novo)... isso é puro assembleísmo. E, ainda que todos precisem participar dando suas opiniões, há vários assuntos que podem ser tratados por email.
E o que dizer daqueles que acham que podem gastar o tempo da reunião para contar sobre o que aconteceu com o vizinho, sobre como foi seu fim de semana, sobre o cachorrinho da filha ou sobre o carro que vai comprar? Chama os colegas para um chopinho, vai?
Planejar e participar de uma reunião eficiente é um exercício que todos os profissionais devem fazer com disciplina e rigor. Se você for responsável pela reunião dê o enquadre (“nossa reunião começará as 9 e terminará as 10”; “nossa pauta tem os seguintes itens”) e se você for um participante solicite, caso não tenha sido dado, o enquadre e foque nos objetivos da reunião. Do contrário não adianta se queixar.
Lembre-se: trabalhar é bom e produzir é melhor ainda. Mas com tempo roubado, sem chance.
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