Venho acompanhando com muita satisfação a trajetória de uma jovem que, atenta às oportunidades, está terminando seu curso de graduação e pretende ampliar seus horizontes profissionais sem abrir mão de suas atuais atividades.
Em uma conversa casual, ela comentou que quer “colocar em prática” tudo aquilo que tem aprendido e para isso terá que viver experiências novas e desconhecidas. Embora apreensiva, o brilho no seu olhar me faz crer que ela está disposta e motivada a se aventurar.
Gosto de pensar que a vida e, obviamente, a vida profissional se desenvolve em ciclos e, de tempos em tempos, eles se concluem e dão origem a um novo ciclo. Com certeza, entre o término de um ciclo e o início de outro, ou seja, na transição entre eles, nos colocamos em um estado de instabilidade e de insegurança. Sobre o novo não temos controle.
No entanto, crescer, se desenvolver e amadurecer requer que saiamos da zona de conforto que o sucesso nos coloca. Pois é: o sucesso é bom, mas é uma armadilha que pode cegar se não estivemos atentos à dinâmica e à riqueza da vida.
Com o tempo, aquilo que era desafiador e estimulante passa a ser rotineiro e sem graça, pois já não há mais mistério; já aprendemos o que deveríamos aprender. É neste momento que teremos que fazer uma escolha: acomodamo-nos e vamos levando a vida ou procuramos incrementá-la buscando novas aprendizagens e desafios.
Em ambos os casos há um preço a pagar. Ao nos acomodarmos teremos uma grande chance de encontrarmos a insatisfação, a frustração e a melancolia. Ao nos aventurarmos estaremos correndo riscos.
Não existe “a” escolha certa. Mas de uma coisa estou certa: somos os únicos responsáveis pelas nossas escolhas.
PS: hoje é dia do aniversário do meu pai. Um jovem porreta de 75 anos cujo novo ciclo consiste em plantar alqueires de eucalipto na fazenda.
Em uma conversa casual, ela comentou que quer “colocar em prática” tudo aquilo que tem aprendido e para isso terá que viver experiências novas e desconhecidas. Embora apreensiva, o brilho no seu olhar me faz crer que ela está disposta e motivada a se aventurar.
Gosto de pensar que a vida e, obviamente, a vida profissional se desenvolve em ciclos e, de tempos em tempos, eles se concluem e dão origem a um novo ciclo. Com certeza, entre o término de um ciclo e o início de outro, ou seja, na transição entre eles, nos colocamos em um estado de instabilidade e de insegurança. Sobre o novo não temos controle.
No entanto, crescer, se desenvolver e amadurecer requer que saiamos da zona de conforto que o sucesso nos coloca. Pois é: o sucesso é bom, mas é uma armadilha que pode cegar se não estivemos atentos à dinâmica e à riqueza da vida.
Com o tempo, aquilo que era desafiador e estimulante passa a ser rotineiro e sem graça, pois já não há mais mistério; já aprendemos o que deveríamos aprender. É neste momento que teremos que fazer uma escolha: acomodamo-nos e vamos levando a vida ou procuramos incrementá-la buscando novas aprendizagens e desafios.
Em ambos os casos há um preço a pagar. Ao nos acomodarmos teremos uma grande chance de encontrarmos a insatisfação, a frustração e a melancolia. Ao nos aventurarmos estaremos correndo riscos.
Não existe “a” escolha certa. Mas de uma coisa estou certa: somos os únicos responsáveis pelas nossas escolhas.
PS: hoje é dia do aniversário do meu pai. Um jovem porreta de 75 anos cujo novo ciclo consiste em plantar alqueires de eucalipto na fazenda.