2012 é o ano em que comemoro duas
décadas de docência universitária e, ao longo deste tempo, trabalhei em instituições
sérias que primam pela qualidade de ensino e convivi com colegas (professores) competentes
e comprometidos com seu trabalho.
Apesar de ter, portanto, muita experiência e conhecimento sobre o que faço, iniciei o ano como aprendiz: participei da Semana Pedagógica sobre a Prática Docente organizada pelo decanato acadêmico da Universidade onde trabalho. Entre as atividades assisti a uma conferência sobre metodologias ativas de aprendizagem e estive presente em algumas oficinas.
Confesso que, em oportunidades como essa, acabo observando os participantes e suas falas e comportamentos e encontro desde aqueles que duvidam de tudo, como forma de resistir à mudança, até aqueles que aproveitam para se inspirar e realizar algo novo, como forma de manter acesa e ardente a chama do fazer profissional.
Ás vezes, dependendo do momento profissional, sentimos necessidade de mudar e, se esse for o caso, esse processo precisa ser planejado. No entanto, antes de mudar de área, de emprego ou de atividade precisamos mudar a maneira como nos comportamos no trabalho. Do contrário, faremos o mesmo em outro lugar.
Tenho consciência de que a rotina profissional pode se transformar em algo monótono e repetitivo. Em conseqüência, pode nos levar à alienação e à tristeza. Fazer algo novo, criar outras formas de fazer o que fazemos e aproveitar para compartilhar com colegas experiências e iniciativas nos alimenta e nos faz progredir.
Simbora nois. O ano está só começando e tenho muito que aprender.
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