sexta-feira, 24 de junho de 2011

Em equipe de alto desempenho todos são titulares II

“Em uma organização existem poucos cargos. Por que formar muitos líderes se eles não poderão ocupá-los?”. Foi com essa pergunta que um querido amigo interrompeu nossa conversa enquanto esperávamos na fila do caixa do supermercado. “Simplesmente porque assim ampliam-se as oportunidades de sucesso”, respondi. Vejamos.

Por muito tempo aprendemos que só aqueles que possuem um cargo de supervisor, coordenador ou diretor podem ser considerados os lideres de uma equipe. Essa ideia é anacrônica, do tempo em que se falava em chefe que manda e subordinado que obedece.

Talvez essa ideia seja relacionada com outra: liderar é para poucos iluminados que foram escolhidos por desígnios cósmicos. Ora, precisamos rever e atualizar nossos conceitos sobre liderança.

Gosto de pensar que liderança está relacionada com:

a) Responsabilizar-se por uma tarefa;
b) Resolver problemas e encontrar soluções;
c) Alcançar e superar objetivos;
d) Enfrentar desafios.


Ou seja, liderança está relacionada com a pessoa e não com o cargo. Pode ser que, em um determinado momento de sua carreira, porque ela é líder, ocupará algum cargo, mas não é o cargo que a empondera de liderança.

Portanto, em uma organização, em todos os níveis é preciso ter pessoas que sejam líderes e que tenham autonomia para realizar seu trabalho. No entanto, e isso é bem comum, observamos que aquele que está no cargo se sente ameaçado e a autonomia vai para o brejo.

Aí, não adianta treinar. Nestas condições não se forma equipe de alto desempenho.

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