A edição deste mês da Revista Você S/A reservou um espaço generoso para publicar os resultados da pesquisa realizada em parceria com uma consultoria e uma instituição universitária, cujo objetivo foi conhecer as melhores empresas para começar a carreira. Os sujeitos foram jovens entre 20 e 28 anos, com ao menos 6 meses de vínculo empregatício.
Em função da metodologia e dos instrumentos adotados, a pesquisa coleta uma infinidade de dados que, cruzados entre si, revelam percepções, expectativas, anseios e frustrações. Além disto, os resultados confirmam algumas teses sobre a geração Y e dão subsídios para ações corporativas.
Vejamos quais foram as expectativas declaradas:
1ª – sentir que estão sempre aprendendo. Acredito que isso está relacionado com um ambiente desafiador, colaborativo, no qual as pessoas possam dar suas opiniões, contribuir e propor soluções.
2ª – ser reconhecido pelo seu trabalho. Com certeza isso tem a ver com um ambiente no qual o feedback e o elogio fazem parte das práticas de gestão. Mas tem que ser sincero, né?
3ª – salário compatível ao que entrega. Vamos combinar: embora não encabece a lista, o salário e os benefícios dão tranqüilidade para que possamos nos dedicar às nossas tarefas.
4ª – ter um líder que desenvolva e estimule. Que delícia! Alguém que acredita, que dá oportunidade, que saiba exigir e que gosta de educar.
5ª – vida pessoal e trabalho em equilíbrio. Queiramos ou não precisamos aprender a gerenciar nosso tempo. Esse é um bem precioso e desperdiçá-lo compromete a qualidade de vida.
6ª – valores pessoais alinhados com a empresa. Pois é! Só se veste a camisa do time do coração.
Curioso: tenho plena consciência de que não pertenço a geração Y, pois nasci em meados do século passado e, no entanto, acalento das mesmas expectativas. Será que estou em crise da meia idade ou de identidade?
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