Há anos leio revistas de negócio e, através dos conteúdos publicados, amplio meu conhecimento e meu olhar sobre o mundo do trabalho, notadamente, sobre temas relacionados à liderança, carreira, estratégia e gestão. Nas edições deste mês, oportunamente, em época de Copa do Mundo, as revistas trouxeram matérias sobre o impacto deste evento na economia.
Entre todas as que foram publicadas, uma me chamou atenção: aquela que discute a conduta do técnico Dunga na escolha dos jogadores para compor a seleção brasileira de futebol. A despeito das nossas preferências, afinal somos todos especialistas e técnicos, o autor da matéria defende que liderança relaciona-se com coerência entre o discurso e as ações.
Independentemente do papel que desempenhamos, seja como professor, coordenador, supervisor ou diretor, aqueles que compõem a nossa equipe, os alunos ou os profissionais, estão atentos às nossas ações. E são elas que fortalecem ou fragilizam nossa liderança.
O discurso bem articulado e eloqüente pode encantar, mas se não houver sintonia com as ações vira "blá, blá, blá". Os ouvintes podem até gostar e aplaudir, mas, veladamente, não se comprometerão e realizarão seu trabalho como tarefeiros.
O exercício da liderança é fruto de uma relação afinada entre o discurso e as ações, pois só assim podemos esperar aquele “algo mais”. Coerência gera confiança e respeito. E produz entrega. Do contrário....
Ps: já que usei metáforas musicais, vale cantar Titãs: “... eu peço somente o que eu puder dar..”
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