sexta-feira, 11 de março de 2011

Autoconhecimento: para construção de relações mais verdadeiras e produtivas

Feriado de carnaval em Sampa com chuva e minha folia foi cinematográfica. Entre uma coisinha aqui outra ali, aproveitei para ver e rever alguns filmes e acho que encontrei algo em comum entre Guerra nas Estrelas (Star Wars) e Cisne Negro (Black Swan, 2010): ambos apontam que nós, seres singulares e capazes de realizar tantas proezas, também temos o lado negro da força ou o nosso lado B.

Admitir que somos egoístas, interesseiros, destrutivos, individualistas, preconceituosos não é nada fácil, afinal fomos educados para sermos (ou parecermos) solidários, generosos, altruístas, gentis. Nada de errado nisso, pois vivemos em sociedade e, do contrário, seria a barbárie.

No entanto, é preciso reconhecer a complexidade da natureza humana e admitir que escondemos, até de nós mesmos, aquilo que faz parte da nossa essência. Tomar consciência e entrar em contato com o “lado luminoso” e com o “lado sombrio” de nós mesmos é desenvolver e ampliar nosso autoconhecimento.

O autoconhecimento é um processo longo e que não tem fim, mas que é imprescindível para tornar nossas relações familiares, sociais e profissionais mais sólidas, verdadeiras e produtivas. Olhar para dentro de nós é buscar conhecer aquilo que valorizamos e o que queremos; conhecer as nossas tendências, ou seja, o quanto somos tendenciosos. Sem isso projetamos no outro o que é nosso.

Sucesso pode ser definido de várias formas e acho que tem a ver com isso: com o esforço e com o comprometimento pessoal na direção do amadurecimento e do autoconhecimento.

Não é a toa que os personagens principais dos filmes (Luke e Nina, respectivamente) só se tornaram adultos, de fato, depois de toparam com o seu íntimo, com a essência de todos nós.
Ps: lembrei-me da Ciranda da Bailarina

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